12 novembro 2013

Delírio

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 Amor  é um sentimento que te destrói, faz as pessoas sofrerem, o amor é uma doença que se espalha rápido de mais. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há mais como conte-lo. E é nesse livro, que mostra uma nova realidade, a ciência já é capaz de erradica-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar 18 anos, que é quando fazem a intervenção a “cura”. Depois disso a pessoa perde os sentimentos, não ama, não tem mais ódio, tristeza, felicidade, dor, alegria, paixão... ela se desliga do mundo.
 Lena Haloway está entre os jovens que esperavam ansiosamente esse dia.  Depois de curada ela seria encaminhada para uma faculdade e o governo escolheria o seu marido. Ela não teria mais que se preocupar com o passado que assombra a sua família. Pois sua mãe era doente, ela tinha essa doença, passou pela intervenção 3 vezes, mais isso não foi capaz de curar, pois, ela amava o pai de Lena, e por isso foi internada e morta.  O Governo luta de todas as formas para que o amor não seja propagado, seja fazendo blitzes após o toque de recolher, pareando as pessoas com gente que tem um perfil compatível com o dela. Há uma cerca em volta da cidade que supostamente impede os inválidos simpatizantes ou infectados como são chamados, se recusam a viver sem escolhas e sem amor. Existe um outro mundo que é mantido em segredo, uma outra visão da vida que poucos conhecem.
 Nesse tempo antes de sua intervenção, Lena conheceu Alex – que trabalhava para o governo- eles saíram algumas vezes –em segredo- algo maior cresce dentro dela, mais o que iria acontecer? Alex já estava curado, tinha a marca no pescoço dos três pontinho, que a máquina deixa em todos, após a intervenção. Então quando eles estão no mar, ele revela pra ela q é um Inválido, “Mas você tem a cicatriz?” “Isso não quer dizer nada, fiz com um estilete” . E depois dessa revelação, Lena tenta não se aproximar de Alex, mas juntamente com o seu amor, e o mundo que Lena conhecia se transforma diante de seus olhos dia após dia.
 As coisas vão mudando, a sua intervenção chegando, seu marido já foi escolhido –muito mau escolhido, ele babava- mas como se casar com alguém, em quanto você ainda ama outra pessoa?
 Um dia Alex decidiu levar lena para dentro dos prédios do governo, depois de passarem várias portas ele abre em uma, em que todas as paredes, o chão e a até o teto, estava escrito a palavra AMOR, feita com pedra. Ela não entende nada, ficou apenas observando quanto obcecada a pessoa que esteve naquele quarto estava, em uma das paredes estava escrito bem grande a palavra AMOR, escreveram isso com tanta força e desespero que a letra “O” havia feito em buraco na parede, revelando, uma saída para a Selva. “É nesse quarto que sua mãe ficou todos esses anos, fiquei sabendo nessa semana, quando me disseram que ela fugiu” “Então.. minha mãe..” “Não, sua mãe não está morta”. E é a partir dai, que Lena ganha a coragem de esconder o seu relacionamento com Alex, e fazer de tudo pra fugir daquela cidade, e ir pra Selva –lugar onde moravam os inválidos-    

Citação:
 “Mas tenho um segredo. Você pode construir paredes até o céu, mas eu encontrarei uma maneira de voar por cima delas. Pode tentar me prender com cem mil braços, mas eu encontrarei um jeito de resistir. E há muitos de nós por aí, mais do que você imagina. Pessoas que se recusam a deixar de acreditar. Pessoas que se recusam a pôr os pés no chão. Pessoas que amam em um mundo sem muros, pessoas que amam em meio ao ódio, em meio à recusa, com esperança e sem medo. Eu amo você. Lembre-se. Eles não podem tirar isso de nós.”
Feita por Larissa Borges

                                                              Avaliação: ✮✮✮✮✮

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