Resenha: A Mala de Hana

A Mala de Hana

O livro é baseado na vida de Hana Brady, uma garotinha judia de 13 anos da Tchecoslováquia (atual República Tcheca) que viveu com a família na Segunda Guerra.

A família Brady era uma família normal, até que em 1939 tudo mudou por apenas um fato: eles eram judeus. Hana era extrovertida, tinha muitos amigos e era alegre.A liberdade da família foi embora assim que as tropas de Hitler chegaram na Tchecoslováquia:  eles não podiam mais brincar nas ruas, ir ao cinema e à escola. E ainda precisavam usar a estrela de David escrito Jude (judeu) na roupa para serem identificados.

O pior de tudo foi quando Marketa, sua mãe, foi presa pela Gestapo,e em seguida seu pai, Karel, também foi levado. Hana e George, seu irmão, ficaram na casa de seus tios que não eram judeus, mas foi por pouco tempo, pois logo foram levados a um quartel em Theresienstad. Hana e George ainda conseguiam se ver nas primeiras semanas, e, em 23 de outubro de 1944, depois de 2 anos em Theresienstad, Hana foi levada para o campo de concentração em Auschiwitz, com o pensamento feliz de que poderia ver seu irmão. Com 17 anos George foi libertado e procurou por sua irmã, e durante meses não soube o que havia acontecido, até que um dia descobriu que Hana havia sido morta um dia depois que chegou em Auschiwitz.

O livro só foi escrito graças a Fumiko Ishioka, dona de um museu no Japão que recebeu uma mala escrita: Hana Brady, o número 625, data de nascimento 16/v e a palavra Waisenkind, que significa órfã.

Fumiko foi em busca da história por trás daquela mala, até que conseguiu contato com George Brady, que vivia no Canadá agora. Em 2001, George, com 74 anos, foi até o Japão visitar Fumiko, que levou George até a exposição. Lá, pela primeira vez em mais de 50 anos, viu a mala de sua irmã, a mala preferida dela, marrom e com forro de bolinhas. Antes de partir, George disse às crianças que a sua irmã sempre quis ser professora. “E agora, graças a Fumiko e a vocês … a Hana está vivendo seu sonho.”

Avaliação: ✮✮✮✮✮

Gente, esse é o livro mais triste que eu já li na minha vida, chorei muito, muito mesmo, ainda mais sabendo que é uma história real ): tudo por causa de um idiota que queria criar uma raça perfeita.